
Me deparei com alguns "probleminhas". Eu não estava vestido adequadamente para uma reportagem televisiva, minha barba não estava feita e moro muito longe da faculdade. Não ia dar tempo de voltar em casa. Outro agravante: o cinegrafista e editor, Luis Flávio Costa, começa a trabalhar somente às 17h.
Tracei um plano de ação mentalmente. Primeiro tinha que resolver meu problema das vestimentas. Fui correndo ao shopping para comprar uma camisa social lisa e um cinto. Detalhe: não tinha um centavo no bolso. Santo cartão de crédito, muito obrigado!
Depois, liguei para o Flávio e fiz um pedido desesperado. Prestativo e muito competente, em menos de uma hora ele já estava disponível.
Comprei um barbeador descartável, também no crédito, e fui correndo para a faculdade. Quando chego lá, uma consultora de uma escola de idiomas estava me esperando. A camisa estava com uma mancha e já era 16h. Eu tinha que estar 17h30 no local do evento. Pedi às minhas colegas de trabalho, Camila e Lorena, que tentassem remover a bendita sujeirinha. O aluno de publicidade, Leorges Araújo, que interpreta a Murica, sugeriu que elas utilizassem sabonete de motel. Mas iriam conseguir isso? Ele tinha na mochila e nos emprestou. E funcionou mesmo, a camisa ficou limpinha. Muito obrigado Leorges!
A consultura ainda lá, conversei com ela por longos 50 minutos e fui me aprontar. Fiz a barba com o aparelho descartável que irritou minha pele. Vesti a camisa e me senti aliviado por estar com as vestimentas adequadas.
Agora a tensão era porque eu estava inseguro. Não tenho experiência com televisão e a demanda não era de um produto acadêmico, mas sim profissional. Fui, com as pernas bambas fazer a cobertura do evento. O Flávio foi um pai e a Nicoli a mãe. Ambos me apoiaram me ajudaram

O que eu sabia de televisão foi o que vi em Telejornalismo 1, com o professor Jachynto Salviano. Aprendi a fazer plano-sequência. Eu aprenderia a reportagem tradicional em Tele 2, no próximo semestre. Tive que aprender na hora!
O produto que vocês vão ver abaixo não ficou tão profissional quanto deveria. Digo isso da minha parte do trabalho, porque as filmagens e a edição do Flávio ficaram ótimas e as orientações da Nicoli foram essenciais.
Na primeira passagem, falei "sussurrando" porque senão iria atrapalhar o andamento do evento. Sei que não é o padrão Globo, mas preferi deixar devido as informações da fala.
Ainda acumulei a função de fotógrafo e fiz a cobertura para os veículos internos. Nesse dia fui o verdadeiro profissional multimídia. Foi uma ótima experiência. Pude aprender muito.
Abaixo, o texto da cobertura do evento, publicado no Acontece do dia 3 de maio, e a reportagem para a TV.
Pitágoras melhor e mais forte
Nova fase da Faculdade Pitágoras é anunciada em evento
Foco no bom atendimento ao aluno. Com esse assunto, o novo diretor da regional Belo Horizonte, Sandro Ricardo Bonás, iniciou o evento “Pitágoras melhor e mais forte”, promovido no dia 29 de abril, no teatro do Sesi. Além de promover a integração entre os nove campi de BH, o encontro foi realizado para discutir junto ao corpo docente da Faculdade Pitágoras os desafios e as estratégias para 2010. Também estiveram presentes o diretor de desenvolvimento acadêmico do grupo Kroton/Iuni, Gustavo Hoffmann, o diretor acadêmico Rui Favas, o C.A.O. (Chief Academic Officer) e presidente do comitê acadêmico da Kroton/Iuni, Aécio Lira, e o diretor acadêmico da regional Belo Horizonte, Rodrigo Renan.
Bonás, que é paulistano e tem carreira consolidada na área de gestão, pretende aplicar os conhecimentos adquiridos nas diversas experiências profissionais nas unidades Belo Horizonte da Faculdade Pitágoras. A primeira mudança anunciada foi a descentralização de processos. A partir de agora, cada campus passa a contar com um gestor, que terá autonomia para conduzir a operação localmente. Com isso, o resultado será a otimização de recursos e respostas imediatas, o que vai impactar diretamente na qualidade da prestação de serviços aos alunos. O intuito do diretor é elevar a percepção do aluno acerca das mudanças positivas com os novos processos.
Para que a máxima qualidade dos serviços prestados pela Faculdade Pitágoras seja percebida, Bonás propõe uma série de desafios para o corpo administrativo e docente. Ele fez uma analogia em que cada um deve se considerar um negócio individual. Ou seja, todos devem dar o melhor de si e trabalhar em prol da qualidade total. A mensuração de resultados foi outro ponto abordado. O objetivo é garantir que o processo educacional do egresso tenha sido concluído e confirmar isso por meio de uma espécie de “pós-venda”. Desta forma, a intenção é fazer com que a Faculdade Pitágoras seja a primeira opção em instituição de ensino superior para os estudantes de Belo Horizonte.
No evento ainda foi abordado o novo perfil do aluno no chamado “mundo 2.0”. O estudante 2.0 é o da geração das tecnologias digitais. Ele tem acesso à Internet, utiliza diversos meios para se comunicar e expressa a opinião dele publicamente, seja por meio de sites, blogs e redes sociais. E é exatamente essa opinião que interessa à Faculdade Pitágoras. O objetivo é absorver as críticas, identificar os erros e fazer as mudanças necessárias para o bem comum da instituição e do aluno.
Minha reportagem para a televisão:
Repórter: Heberton Lopes
Imagens e edição: Luis Flávio Costa
Supervisão: Nicoli Tassis Guedes